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Pesquisa Sobre os Camarotes das Novas Arenas

Pesquisa Sobre os Camarotes das Novas Arenas

Arena Palestra será a campeã de receitas quando estiver pronta.Maracanã será o vice.

Ranking Estádio Camarotes Total Receita Anual
Mínima (1º  ou  2 º ano)
(Em R$ milhões)
1 Arena Palestra 153 109
2 Maracanã 110 92
3 Mineirão 98 70
4 Itaquerão 82 61,4
5 Arena Grêmio 120 60
6 Arena Fonte Nova 71 46
7 Arena Pernanbuco 102 42,5
8 Arena Castelão 52 36,5
9 Arena Beira Rio 70 34,4
10 Arena da Baixada 76 31

Esta pesquisa utilizou informações disponíveis pela imprensa, dados divulgados pelas operadoras dos estádios pela imprensa, pelos sites ou lojas virtuais e dados já levantados por pesquisas anteriores. Ela foi baseada na quantidade de camarotes disponíveis nestes estádios, caso fossem todos comercializados, nos contratos de exclusividade já fechados com clubes em seus estados, com o potencial de shows e eventos regionais. Com isso chegamos ao total das receitas para o 1º e 2º ano de vida destes estádios. Não entraram nos cálculos as famosas áreas Vips ou Sky boxes, presentes no estádio do Grêmio, Internacional, Palmeiras entre outros.

A estrutura dos camarotes de um estádio moderno de futebol, nos dias de hoje podem definir a diferença entre lucro e prejuízo neste ramo de negócios. E com uma gestão profissional, os camarotes podem representar até R$52 milhões anuais.

Nova Arena do Grêmio

A nova arena Grêmio conta com 120 camarotes com capacidade de 16 a 40 lugares ao custo médio de R$134 mil a R$373 mil anuais por unidade. O custo por pessoa no camarote do grêmio gira em torno R$8.375,00 a R$9.325,00 por ano, sendo o valor médio mais baixo que levantamos até agora. Isso inclui, além do conforto, a possibilidade de uso de  vagas reservadas. O estádio pode faturar, no mínimo, R$ 24 milhões por ano somente com camarotes. O estádio conta também com outras áreas privilegiadas, mas elas não entram em nossos cálculos.  Estimamos um mínimo de R$20 milhões anuais com a realização shows e eventos, se o clube fizer uma boa gestão nesta área. O clube diz ter recebido propostas de Naming Rights. Em uma análise pessimista, estimamos que o clube gaúcho poderá comercializar este patrocínio, no mínimo, de R$16 milhões por ano. Com tudo isso, estimamos uma receita mínima de R$60 milhões de faturamento anual nos dois primeiros anos após sua construção.

Minas Arena

O Mineirão possui 98 camarotes distribuídos entre  18 a 64 lugares cada. O custo por pessoa, a preços “promocionais” tem seu valor estipulado entre R$14.850,00 e R$15.475,00 por ano. O custo do camarote é 75% mais caro que a arena do Grêmio. Isso significa que a Minas Arena pode faturar, somente com camarotes, quase R$30 milhões anuais por clube grande que fechar contrato. Em uma visão pessimista, com eventos e shows, a gestora poderá arrecadar pelo menos R$30 milhões por ano sem depender de contratos com clubes. Como o Cruzeiro já fechou contrato de exclusividade com a empresa para mandar todos seus jogos por lá, ela pode projetar um faturamento anual de R$60 milhões por ano. É importante salientar que esta operadora não divide sua receita com camarotes. Esse foi o motivo que levou o Atlético-MG a não fechar contrato com a operadora ainda. O Atlético levou parte dos seus jogos para o estádio Independência. Na melhor das hipóteses, segundo o próprio clube, ele vai faturar R$10 milhões por ano com este serviço. Ou seja, mesmo usando um estádio que oferece mais benefícios para o clube, ele vai faturar apenas 1/5 do valor que o Palmeiras obterá com este serviço em seu novo estádio. Já o valor em Naming Righs, em uma hipótese pessimista, a empresa poderá vender este patrocínio ao custo mínimo de R$10 milhões por ano (seguindo dados da BDO/CRS), chegando a um faturamento de R$70 milhões anuais, sem contrato de exclusividade com Atlético-MG.

Arena Castelão

A Arena Castelão Operadora de Estádio está oferecendo 52 camarotes (1.232 lugares) aos seus clientes. Eles estão divididos entre 16 a 32 lugares. Fazendo uma projeção, usando a tabela de preços dos camarotes do Mineirão, podemos dizer a operadora poderá faturar pouco acima de R$18 milhões anuais com este serviço, com cada clube que fechar contrato de exclusividade. Pelo que levantamos isso ainda não aconteceu. Nossa projeção será feita como se houvesse ao menos um contrato exclusivo fechado. Com eventos e shows o estádio poderia estimar uma receita mínima de R$15 a R$20 milhões por ano.  Um estudo feito pela agência BDO/CRS mostra que o estádio pode faturar mais R$3,5 milhões anuais com Naming Rights. Supondo que o estádio consiga pelo menos um contrato anual com um clube grande de Fortaleza, chegamos a um total mínimo de receitas de R$36,5 milhões anuais.

 Arena Pernambuco

A Arena Pernambuco em Recife terá 102 camarotes (1.530 lugares) variando de 8 a 18 pessoas. Segundo nosso estudo, mantendo um valor de preços semelhante ao cobrado pelo Mineirão como referência, para cada clube que a arena conseguir fechar exclusividade, ela poderá faturar, pelo menos, R$23 milhões com cada clube que fechar contrato de exclusividade. Podemos projetar um faturamento semelhante à arena Castelão com shows e eventos. Estimamos assim um potencial mínimo de R$15 a R$20 milhões por ano com shows e eventos anualmente nos dois primeiros anos. Posteriormente, este valor será bem maior. Na modalidade Naming Rights, segundo o “Jornal do Commercio”, a operadora está negociando o patrocínio por R$4,5 milhões anuais, em um período de 20 anos no mínimo.  Com estas informações concluímos um total de receitas de R$42,5 milhões anuais.

Arena Fonte Nova

A arena Fonte Nova contará com 71 camarotes (1.000 assentos), média de 14 assentos por camarote. Usando a mesma projeção de valor proposto pela Minas Arena, chegamos ao máximo de R$15 milhões de faturamento anual por clube que fechar contrato de exclusividade com a operadora do estádio. Podemos estimar de R$25 a R$30 milhões por ano com a realização de shows e eventos. Segundo a empresa BDO/CRS/CRS o patrocínio Naming Rights chega a R$6 milhões por ano. O faturamento total anual mínimo estimado  fica em torno de  R$46 milhões de reais.

Novo Maracanã

O novo maracanã terá 110 camarotes para 22 pessoas em média, indicando uma receita de R$37 milhões por clube que fechar contrato de exclusividade. O potencial de faturamento com shows e eventos pode chegar, no mínimo, a uma receita de R$40 a R$45 milhões por ano.  Soma-se a isso o grande valor em Naming Rights chegando a R$15 milhões por ano, segundo uma pesquisa da agência BDO/CRS. Com isso podemos dizer, que se o Novo Maracanã fechar pelo menos um contrato de exclusividade com algum grande clube da cidade, a operadora que administrar o estádio faturará no mínimo R$92 milhões anuais, o que representa o segundo maior estádio em volume de receitas anuais no Brasil.

Itaquerão

O Itaquerão não vai surpreender tanto em matéria de faturamento. Segundo os dados que conseguimos levantar, usando dados publicados pela imprensa e divulgados pelos seus dirigentes, os preços dos camarotes deste estádio está acima do custo que a Arena do Grêmio pratica, porém eles são similares às arenas operadas pelos parceiros em outros estados. São 82 camarotes com capacidade para 12 pessoas em média. A expectativa divulgada pela imprensa é que o custo deles gire em torno de R$15 mil reais anuais por pessoa. Isso significa um faturamento máximo de R$14,7 milhões anuais somente com camarotes. Um faturamento até modesto pelo tamanho do estádio, porém em Naming Rights o Corinthians vai superar a maioria dos estádios. A Odebrech fechou um pré-contrato ao valor de R$335 milhões por um prazo de 20 anos. Isso significa um valor de R$16,7 milhões ao ano para o clube. O clube quer que isso alcance cerca de R$400 milhões, o que está dentro do que o mercado está cobrando para contratos deste porte. Estimamos um potencial em Naming Rights podendo chegar a quase R$30 milhões anuais. Se o clube atingir este patamar não será uma surpresa. Com a ótima gestão do seu departamento de marketing estimamos um potencial muito bom com eventos chegando ao mínimo de R$30 milhões anuais nos primeiros dois anos de vida. Com isso chegamos a um total mínimo de receitas estimado em torno de R$61,4 milhões.

Arena Palestra

O novo estádio do Palmeiras vai surpreender muita gente logo que ficar pronta. Isso porque todo o estádio foi concebido para trazer o máximo de receitas com o menor custo possível. A arena possui o melhor modelo de negócios do setor e é o estádio que lidera nosso ranking de futuros líderes em receitas. Acessamos diretamente o site da arena para levantar o volume de camarotes. Com 153 camarotes (2768 lugares) variando de 12 a 39 lugares, girando em torno de R$15 mil a R$24,7 mil por pessoa o estádio explora o alto poder aquisitivo da população de São Paulo. O custo médio por pessoa está em torno de R$19.235,00, o mais alto entre os analisados. Com isso, o estádio é o que apresenta maior potencial de arrecadação com camarotes, R$53 milhões por ano. Visitando o site de vendas dos camarotes da arena nota-se que a grande maioria já está reservada, provando seu imenso potencial. A própria AEG, gestora do estádio planeja iniciar com um volume de dezenas de shows e eventos. É possível dizer que seguindo nossos padrões, a arena vai igualar o potencial do Maracanã em arrecadação com eventos, cerca de R$40 a 45 milhões por ano, nos dois primeiros anos de vida do projeto.  Nossa estimativa é que o Naming Rights da arena alcancem um valor mínimo de R$16 milhões anuais, em uma análise pessimista. Com isso, o novo estádio do Palmeiras vai líder o ranking em faturamento dos estádios do Brasil. Nossa estimativa inicial é que eles faturem pelo menos R$109 milhões anuais.

Arena da Baixada

Tivemos dificuldade em fazer uma estimativa precisa por falta de informações sobre o valor dos camarotes e do novo projeto. Nossos cálculos incluíram a quantidade de camarotes que conseguimos levantar que são 76 camarotes de 9 a 16 pessoas, ao custo médio de R$10.800,00 por pessoa. Isso indica uma possibilidade de receita anual de R$11,5 milhões de reais. Prevemos um potencial mínimo de R$15 milhões anuais com eventos e shows. Segundo a agência BDO/CRS o potencial com patrocínio Naming Rights está em torno de R$4,5 milhões anuais. Com isso chegamos a uma receita anual mínima estimada em R$31 milhões de reais.

Arena Beira Rio

Também tivemos muita dificuldade em encontrar dados precisos do número de camarotes. Até no site do clube existe um erro ao informar 121 camarotes. Segundo levantamos o correto parece ser 70 camarotes. Como não conseguimos levantar a capacidade de cada unidade estimamos uma média de 16 pessoas em cada. Utilizando o preço médio por pessoa cobrado no estádio do Grêmio calculamos um custo médio por pessoa de R$8.850,00. Os Sky boxes não entram no cálculo por serem outra modalidade. Assim concluímos um faturamento anual de R$9,9 milhões com camarotes. Prevento o mesmo potencial com shows e eventos do estádio do Grêmio estimamos em R$20 milhões anuais nos dois primeiros anos. A agência BDO/CRS estimou em R$4,5 milhões anuais com Naming Rights. Usando estas informações estimamos uma receita anual de R$34,4 milhões. Entramos em contato com a empresa responsável pelo projeto de arquitetura do estádio para levantar a capacidade real de cada camarote. Quando recebermos a informação correta atualizaremos este relatório.

Conclusão

As novas arenas precisam apenas de um contrato de exclusividade com um clube grande em seu estado para obterem um alto volume de receitas. Aos clubes parceiros resta apenas faturar com a venda de ingressos e, em alguns casos, com parte da receita obtida com estacionamento. A tabela a seguir não inclui receita com locação de lojas, restaurantes, estacionamento, ingressos de jogos, lugares vip ou planos sócio-torcedor.

Fica evidenciado que em uma arena moderna, com um clube com grande volume de torcedores, ela vai faturar mais se tiver uma boa quantidade de camarotes à disposição do público. A Arena Palestra como citamos, foi projetada para trazer grande volume de receitas visando justamente o que tem trazido mais faturamento para os clubes europeus: os eventos. Pela sua excelente localização, acesso fácil ao metrô o estádio foi planejado para explorar ao máximo este tipo de negócio. Com isso estamos supondo que o Palmeiras vai trazer muitos shows, tirando inclusive alguns eventos do estádio do São Paulo ou Corinthians. Este volume de receitas é apenas uma prévia inicial. A estimativa é que o faturamento com eventos cresça absurdamente ao longo dos anos, com a profissionalização do setor.

Ranking Estádio Operadora Camarotes Receita Anual Estimada c/camarotes por clube(Em R$ milhões) Receita Anual c/
Naming Rights(Em R$ milhões)
ReceitaC/Eventos

(1º ano) *

(Em R$ milhões)

Receita
Anual
Mínima
Total (1º ano)
(Em R$ milhões)
1 Arena Palestra AEG 153 53 16 40 109
2 Maracanã A definir 110 37 15 40 92
3 Mineirão Minas Arena 98 30  10 30 70
4 Itaquerão 82 14,7 16,7 30 61,4
5 Arena Grêmio Arena Porto-Alegrense 120 24 16 20 60
6 Arena Fonte Nova Fonte Nova Negócios e Participações 71 15 6 25 46
7 Arena Pernambuco 102 23  4,5 15 42,5
8 Castelão Arena Castelão 52 18 3,5 15 36,5
9 Arena Beira Rio Andrade Gutierrez 70 9,9 4,5 20 34,4
10 Arena da Baixada AEG 76 11,5 4,5 15 31

 

Os clubes que hoje tem ou estão construindo suas arenas próprias podem, dependendo do projeto, do local e do tamanho da torcida, aumentar no mínimo entre R$50 a R$109 milhões seu faturamento anual neste ramo de negócios. O São Paulo já fatura hoje R$60 milhões anuais com o Morumbi anualmente, mas provavelmente perderá alguns eventos para o estádio do Palmeiras ou Corinthians que hoje tem acesso mais fácil ao metrô.

Na Europa, os camarotes são apenas um dos ingredientes desta receita de sucesso. Como comprovada através da matéria da Revista Exame, Os estádios europeus com maior receita (Out/2012), os vinte estádios europeus que mais faturam, os jogos de futebol, representam apenas 25% da receita operacional dos estádios.  Na Europa o Real Madrid já fatura mais de R$1,1 bilhão com seu estádio, segundo dados da UEFA. Isso significa que estes estádios da Europa estão faturamento quatro vezes mais com shows e eventos do que em jogos de futebol. E isso provavelmente vai se repetir aqui no Brasil. Por isso nossas estimativas foram feitas apenas para os dois primeiros anos de vida. A receita de sucesso tem que estar aliada, além da gestão de um clube com grande torcida, ao patrocínio Naming Rights, à tecnologias de fidelização de público e a uma gestão profissional de eventos para que a fórmula funcione perfeitamente.

Isso mostra que se outro grande clube quiser fazer parte do seleto grupo de gigantes do futebol em faturamento neste segmento de estádios, como Palmeiras, Grêmio, Corinthians e Internacional, por exemplo, estes deverão construir suas próprias arenas. É o caso do Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, Bahia, Vitória e Sport de Recife, que possuem, segundo nossas estimativas, grande potencial para construção de arenas próprias. Caso contrário, ou terão que dividir suas receitas com as operadoras das arenas atuais, ou terão que buscar outras fontes de rendas para igualar os líderes apresentados aqui. Segundo esta o que levantamos, Cruzeiro e Náutico já fecharam seus contratos de exclusividade com os operadores em seus estados, por isso não os incluímos nesta lista.

Fonte: ARENAPLAN Março/2013 http://www.arenaplan.com.br/site/relatorios/rel_areplan_faturamarenas.pdf

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Gestão de Arenas

Naming Rights cresceram muito de 2 anos para cá. Veja uma tabela com alguns grandes patrocínios já fechados.

O Brasil está começando a entender o valor do uso de uma parceria Naming Rights. Muitos clubes podem ter errado ao construir sua arena primeiro antes de fechar este tipo de contrato de patrocínio, pois poderiam negociar valores maiores.  Contratos fechados antes da arena ser construída tem mais valor pois dá ao patrocinador a condição de sair na frente com relação à nomenclatura. Veja alguns exemplos de grandes contratos de Naming Rights fechados no exterior.

EUA

Time Patrocinador Valor/ANO Prazo
Atlanta Hawks Philips Arena R$19 milhões 15 anos
Queens New York City Field R$40 milhões 20 anos
Meadowlands Metlife Stadium R$32 milhões 25 anos
New Orleans Mercedes-Benz R$20 milhões 25 anos

Europa – Alguns exemplos

Time Patrocinador Valor/ANO Prazo
Arsenal Emirates R$78 milhões 10 anos
Manchester City AbuDabi R$77 milhões 10 anos

Brasil –Status Atual dos Grandes Clubes

Time Quer Problema Proposta Recebida Patrocinador Prazo
Grêmio R$30 milhões/ano Arena Pronta. R$19 milhões/ano Ajax Hol 20 anos
Corinthians R$35 milhões/ano Arena Pronta.
Nome “Itaquerão” pegou.
Nenhuma oficial. ? ?
Palmeiras R$60 milhões/ano Arena quase pronta. Nenhuma ? ?
Internacional Entre R$15 e R$30  milhões/ano Não tem. Arena em construção. De Bancos, montadoras não reveladas. ?
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Chevrolet e uma das maiores montadores do Brasil e do mundo, fechou um pacote de patrocino de 20 campeonatos estaduais para 2013, na modalidade naming rights

A General Motors, dona da marca Chevrolet e uma das maiores montadores do Brasil e do mundo, fechou um pacote de patrocino de 20 campeonatos estaduais para 2013, na modalidade naming rights. O acordo inclui (em ordem geográfica norte/sul, oeste/leste, fechando do sul para o centro): Rondônia, Acre, Amazonas,  Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.  Ficaram fora desse pacote as federações de Roraima, Amapá, Pará, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A federação de Brasília ainda pode vir a entrar, o que não ocorrerá com Pará, Pernambuco e Espírito Santo, que já têm contratos assinados. Com a federação carioca não foi possível chegar a um acordo financeiro.

Os valores envolvidos não foram revelados, mas os comentários, inclusive reproduzidos pela imprensa, apontavam que as federações de menor expressão receberiam entre 150 e 300 mil reais. Como mostra matéria do portal GloboEsporte (aqui)  com o presidente da Federação Piauiense, esses valores são extremamente interessantes e importantes para federações como a presidida por Cesarino Oliveira, que teve uma receita total em 2011 de 272 mil reais. Um aporte de qualquer valor entre 150 e 300 mil reais dá fôlego a essas federações para atravessar o ano sem maiores dramas. Bom, ao menos em teoria, nunca é demais ressalvar.

O acordo total, envolvendo as vinte federações, ficou em mais de 10 milhões de reais, segundo informou o portal UOL, valor razoável para nossos padrões, mas que retornará várias vezes para a montadora na forma de exposição da marca.

Ações paralelas também serão desenvolvidas, como a presença de carros da marca nos estádios, veículos com desconto para uso das federações ou para premiações levadas a cabo pelas federações, e outras mais.

Esse crescimento da presença Chevrolet no futebol pode, ou melhor, deve ter sido influenciado pela assinatura do patrocínio do Manchester United, demonstrando a importância do futebol para a empresa, reforçando sua marca diante de alguns bilhões de pessoas (isso mesmo: bilhões) que são impactadas pelo futebol em todo o mundo. Patrocínios desse tipo, tanto naming rights de campeonatos, como o patrocínio máster de um superclube, como o United, e também o Liverpool em patrocínio menor e limitado, visam muito mais que a camada restrita de consumidores potenciais hoje. Ao atingir adolescentes e jovens, por exemplo, que são grandes consumidores do produto futebol, mas não de automóveis, a empresa está investindo no futuro da marca, conquistando e mantendo um lugar nos corações e mentes de centenas de milhões de pessoas.

A escala é outra e a GM está trabalhando com escalas diferentes. Seguindo o velho princípio do “pense globalmente, aja localmente”, ela patrocina um estadual brasileiro ao mesmo tempo que age globalmente ao patrocinar o Manchester United. Duas faces de uma só moeda.

Fonte: Globo Esporte http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2013/01/10/juntando-a-fome-com-a-vontade-de-comer/

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Gestão de Arenas

Duas arenas de 50 mil e 75 mil lugares tem movimentado o Flamengo, além de um pequeno projeto na Gávea.

Eles perderam a eleição no Flamengo, mas apresentaram proposta para estádio de 50 mil lugares. Outro projeto de 75 mil lugares também existe. Conheça os detalhes destes projetos.

No Rio, o ex-candidato à presidência Maurício Rodrigues entrou com este projeto na concorrência para sua eleição.
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Este projeto é mais ambicioso: 75 mil lugares:

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Na Rodovia Rio Petrópolis, ou BR 040, Rio – Belo Horizonte e ainda BR 116, destino ao norte e nordeste do País ‘esquina’ com a Linha Vermelha que dá acesso ao centro do Rio e a Via Dutra, o estádio do Flamengo, Arena do Urubu.

Com área total de 408.370 m² e área do projeto com 320 mil m².

Próximo e de fácil acesso e cerca 20mins do centro do Rio, a 40 mins da Barra da Tijuca e zona sul, próximo e fácil acesso também a zona oeste do Rio, Baixada Fluminense, Região Serrana e Costa Verde.

A Arena do Urubu terá capacidade total para 75 mil pessoas com 67.200 lugares para pessoas sentadas, 155 lugares na tribuna de honra, 1.380 lugares na tribuna de canto, 2.200 camarotes para imprensa, 6 lugares para cadeirantes e um público flutuante 4.100 lugares.

Um projeto arrojado e dos mais belos do país, bem diferente dos demais sem criatividade que temos visto por ai.

Fonte: http://olinguarudo.blogs.sapo.pt/87484.html

Projeto de Pequeno Estádio na Gávea
O Flamengo poderá, depois de muito tempo, voltar a atuar em sua verdadeira casa: a Gávea. Um projeto de um estádio para 12 mil pessoas já está nas mãos da atual gestão e será encaminhado para a nova direção.

— Existe uma ideia, ainda embrionária. É um plano para revitalizar o estádio que existe hoje, transformando-o numa arena mais moderna para 12 mil lugares. Traria pouco impacto para vizinhança, pois seria utilizado só em jogos de pequeno porte, no Carioca, em treinos da base. E ainda haveria a construção de um estacionamento adicional. Aquela arquibancada horrorosa viria a baixo e seria erguida uma nova no formato de L — revelou o vice de Patrimônio, Alexandre Wrobel.

Embora esteja deixando a vice-presidência, Wrobel não esconde a animação com os projetos e torce pela aprovação tanto do estádio da Gávea quanto do ginásio. Entretanto, destaca a concretização de ambos não dependerá dele, mas sim de Rodolfo Landim, que o substituirá em janeiro, quando a nova direção assumirá o Flamengo.

— Eu acho espetacular, mas agora está com eles. Meu expediente termina agora, o Landim tem de ver se é adequado ou viável. Estou deixando a pasta por agora. O projeto do ginásio está bem adiantado e eu vou passar para o pessoal da nova gestão encaminhar isso ou não. O outro, do estádio, é embrionário.

Ginásio mais perto

O carro-chefe do Flamengo é o futebol, mas quem está mais próximo de ter uma nova casa e super moderna são os os esportes olímpicos. Há um projeto para a construção de um ginásio para 2,3 mil pessoas sentadas na área onde ficava o posto de gasolina Mengão.

— Ginásio de nível NBA, climatizado. Ele ficaria onde era o posto de gasolina, perto do museu. Está bem adiantado e eu vou passar para o pessoal da nova gestão encaminhar isso ou não — explicou Alexandre Wrobel.

Isso seria viabilizado pela rede de fast-food Mc Donald’s, que abriria uma franquia dentro da arena, avaliada em cerca de R$ 23 milhões.

— É mais ou menos isso mesmo. A gente acabou de formatar isso há pouco, tem uns dois meses. Resolvemos segurar para a próxima gestão. Já tem projeto. Eles (O Mc Donald’s) nos procuraram através de outra empresa (Arcos Dorados). Já tem o projeto, mas não foi levado a conselho. Fonte Zero Hora

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ARENA FLUMINENSE ganha forma

Primeiros projetos de Arena para o Fluminense começam a sair do papel nas Laranjeiras com capacidade para 25 mil lugares e 50 camarotes.
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O grupo responsável pela Arena Fluminense, que visa a construção de estádio para o Fluminense   Football Club, anunciounegociação com duas grandes empreiteiras, definiu o logotipo do projeto e idealizou aspectos para tornar a arena rentável.

Uma das empresas, que também está envolvida com reforma de estádio para a Copa de 2014, se dispôs a assumir a construção da Arena e atrair investidores. A construtora apresentará proposta a representantes da ArenaFluminense na próxima semana. A segunda interessada ofereceu ajuda, mas não a edificação do estádio.

O projeto inclui estacionamento, restaurante e hotel, que funcionariam diariamente e estariam a disposição do público, a fim de alcançar o máximo de renda possível.

Para incentivar colaborações e honrar os torcedores que cooperarem com fundos, foi decidido que placas de aço de aproximadamente 10cm de diâmetro serão colocadas nas paredes do estádio com os nomes dos contribuintes.

Os responsáveis pela iniciativa da Arena Fluminense são Matheus Frigols, Bruno Estrela, Lucas Passos, Diego Bachini, Ilan Ramos, Ricardo Florêncio e Erik Dias.

Fonte: Brasil Notícias http://www.espbr.com/noticias/arena-fluminense-ganha-forma