Parceira do Palmeiras, W/Torre sonda Flamengo sobre projeto de estádio

Parceira do Palmeiras, W/Torre sonda Flamengo sobre projeto de estádio

rodrigomattos

22/05/2015 08:00

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Julio Cesar Guimarães/UOL

Sonho do Fla de gerir Maracanã fica distante, o que abre espaço para alternativas

Construtora do Allianz Parque, a W/Torre procurou a diretoria do Flamengo para falar sobre a construção de um estádio. As conversas ainda são bem iniciais. Até porque o clube não decidiu qual modelo vai adotar para projeto da casa própria que se torna cada vez mais necessária com o imbróglio envolvendo o Maracanã.

Há mais de um ano, dirigentes rubro-negros têm discutido qual a melhor solução para sediar os jogos do times. Entre as alternativas na mesa estão: tentar assumir o Maracanã, firmar uma acordo com parceiros para construção de um arena, ou levantar dinheiro por conta própria.

A quase certeza de um acordo entre a Odebrecht e o governo do Estado para o maior estádio da cidade praticamente elimina a chance de o clube ter a gestão dele. Assim, ganha força a ideia de construir uma casa própria.

Diversos parceiros já sentaram à mesa para sondagens e estudos e não deram certo. Entre eles, estavam a Odebrecht, a OAS e a Luso Arenas. A primeira tem um relacionamento de altos e baixos com o clube por conta dos problemas no Maracanã; as duas outras estão com situação financeira complicada. Aí surgiu a W/Torre.

A empresa procurou o Flamengo com uma ideia de uma parceria nos moldes do que ocorre no Palmeiras. O contato foi confirmado por duas fontes da diretoria rubro-negra. Só que não houve nenhum encontro da cúpula da construtora com o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, o que mostra como a conversa está no início.

O blog tentou falar com Walter Torre que não respondeu as ligações. Ele analisa outros projetos de estádios de clube como o do Santos: houve reunião com o presidente Modesto Roma Jr.

Uma questão do estádio rubro-negro é a falta de terreno na cidade do Rio de Janeiro. A ideia de fazer uma arena menor na Gávea não andou. Há ofertas de cidades na Baixada Fluminense como Duque de Caxias, que cederiam o terreno. Neste caso, o modelo econômico teria de ser pensado já que não há grande população de alto poder aquisitivo nas redondezas.

Além da possibilidade de fechar uma parceria, o Flamengo estuda o financiamento próprio por meio de dinheiro estrangeiro. Neste caso, precisaria de um modelo com custo baixo. Mas, para isso, o clube tem que evoluir bastante em sua situação financeira para ter credenciais para obter os recursos. Fato é que, confirmada a perda do Maracanã, os rubro-negros começarão de fato a escolher seu caminho.

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/06/1641108-um-ano-depois-da-copa-oito-dos-doze-estadios-da-copa-tem-prejuizo.shtml